14 março 2008

Passeio/Convívio a - MIRANDELA

Numa perspectiva de convívio e de descompressão do trabalho que se desenvolve durante a semana na Instituição, alguns funcionário(a)s do Centro Social efectuaram no passado dia 08 de Março, mais um passeio/convívio.

Como se comemorava também, nesse dia, o “DIA INTERNACIONAL DA MULHER”, juntou-se a “fome à vontade de comer”, que é como quem diz: fizemos dois em um – Comemoração do DIA INTERNACIONAL DA MULHER e PASSEIO/CONVÍVIO.

Desta vez tivemos como destino a cidade Transmontana de MIRANDELA, passando depois por Chaves e no regresso pelo Marão.

O programa "turístico" era ambicioso, o dia estava excelente e foi pequeno para tanto, mas o passeio despertou em todos o interesse para, quem puder, voltar com mais calma e tempo a lugares que nos pareceram ter um encanto mágico.

Saímos às oito da manhã de Sábado. O tempo prometia e a viagem, com uma primeira paragem em Penafiel para o pequeno-almoço, correu às mil maravilhas.

Chegados ao destino –MIRANDELA-, “acampamos” para almoçar, num parque excelente para o efeito, descontraímos um pouco numa esplanada à beira do rio Tua e fizemos um pequeno passeio pelos jardins e zonas históricas da cidade.

MIRANDELA
é uma pequena cidade portuguesa situada nas margens do rio Tua, pertencente ao Distrito de Bragança, Região Norte e sub-região do Alto Trás-os-Montes.

Tivemos oportunidade de comprar alguns produtos (alheiras, bolos, azeite, etc.) regionais e tradicionais daquela região do Nordeste Transmontano.

Avançamos então em direcção a Chaves, onde fizemos uma pequena visita à zona histórica e, porque na verdade eram quase só mulheres, como não podia deixar de ser, as compras ocuparam parte da estadia nesta cidade.

CHAVES, concelho rico em vestígios pré-históricos e da época romana, onde destacamos a ponte romana que une as duas margens do Rio Tâmega que atravessa a cidade e que é o logótipo da cidade, conhecida pela ponte de Trajano e que é o mais notável monumento que foi herdado da ocupação romana. As muralhas, as ruas, a igreja de S. João de Deus são, também, marcos e monumentos dignos de serem apreciados.

De regresso a casa passamos e paramos para lanchar/jantar na zona do Marão.

Regressámos cansados, mas contentes. Pelo caminho viemos cantando, brincando e, durante a viagem, de realçar a animada e extasiante disposição e satisfação pela forma como decorreu o passeio/convívio. As “cantilenas” e as anedotas faziam todos rir às gargalhadas e corar os mais envergonhados.

Ah! É verdade: as amendoeiras em flor, são lindas, lindas, de verdade…. Não tivesse sido esse, também, o “mote”, da viagem….
Machado Alves

03 março 2008

"TERTÚLIA DAS TARTES" - 2

Mais uma!!!!

Uma nova e apetitosa sugestão, desta vez elaborada pela colega – Sofia Capela -, que nos presenteou com uma “TARTE DE MACÔ.

E já vem sendo habito, a roçar mesmo o vício, estes encontros “tertulianos” (??) no bar do funcionários do Centro Social.

Há quem diga que devemos estar sempre “embriagados”. Nada mais conta. Para não sentirmos o horrível fardo do tempo que esmaga os nossos ombros e nos faz pender à terra. Devemos até, embriagar-nos sem tréguas.

Mas embriagar de quê? De vinho… de poesia… de confraternização… de prazeres (todos!!!) ou de virtudes,… à nossa escolha. Mas embriagar-nos!

Pois, se algumas vezes, nos degraus de um eventual palácio (para os sonhadores), ou na erva verde de uma vala, na solidão baça do nosso quarto, acordarmos, já diminuídos ou desaparecidos na embriaguez, perguntarmos ao vento, à vaga, à estrela, ao relógio... perguntarmos: Que horas são!?

E eles nos responderem: «São horas de vos embriagardes! Para não serdes escravos martirizados do tempo, embriagai-vos sem cessar! De vinho, de poesia, de pessoas, de prazeres, de pecados ou de virtudes, à vossa escolha! Embriagai-vos!!!.»

E este convívio, esta diversão, estes encontros e esta “Tertúlia das Tartes”, nada mais é do que uma “embriaguez” de confraternização, de camaradagem e… de prazer ou pecado (a gula!!!).

Por isso, aqui fica o conselho: EMBRIAGUEMO-NOS!!! Com moderação, no entanto e, se conduzirmos, embriaguemo-nos mas, sem ser com álcool…

E, como sempre, lucidos e serenos, enviem-nos as vossas sugestões ( cscmpejao@mail.telepac.pt )...
E por agora é tudo!... bom apetite e... até breve!!
Machado Alves

CONVÍVIOS INTERGERACIONAIS

Um dos objectivos e propósitos previstos no Plano de Acção da Instituição e no plano de actividades da valência de LAR, é a promoção e instituição de actividades, encontros e/ou convívios intergereacionais entre os utentes das diversas valências da Instituição, podendo este tipo de convívio, numa forma mais abrangente, estender-se também a entidades exteriores,

Neste contexto, no passado dia 26 de Fevereiro de 2008, os Idosos do Lar do Centro Social do Couto Mineiro do Pejão, fizeram uma visita ao Jardim-de-infância público de Oliveira do Arda. As crianças daquele estabelecimento de ensino, prepararam uma dança regional – Água leva o regador” - e, vestidos com trajes regionais e folclóricos, fizeram a apresentação e demonstração desta dança do folclore tradicional português.

Para além da dança, cantaram ainda uma música - “Canção das Mãos” - para todos os idosos que os visitaram.

Durante a semana, os idosos andaram muito atarefados e empenhados com a elaboração de um livro para oferecer aquando da visita, para além de prepararem e ensaiarem, ainda, uma cantiga do cancioneiro tradicional português - “Milho Verde” -, que fizerem questão de cantar no “encontro”.

No final, como habitual, um lanche oferecido pelas crianças daquele Jardim-de-infância.

No dia seguinte, 27 de Fevereiro, e ainda no âmbito desta actividade, foi a vez das crianças da sala 5, da valência do Pré-escolar da Instituição, efectuarem uma visita ao Lar deste Centro Social. As crianças levaram para cada idoso, uma flor feita em cartolina e que desenvolveram nas suas actividades lúdicas.

A educadora da sala, Cláudia Gonçalves, recitou um poema – “Mensagem à Terceira Idade” – e os idosos responderam com uma cantiga para os meninos - “A saia da minha velhinha”, para além de lhes oferecerem um desenho feitos pelos próprios.

Durante a visita, e aproveitando a presença das crianças, festejou-se o aniversário do Sr. Américo, idoso residente no nosso Lar. Todos lhe cantaram os parabéns e para terminar, o habitual lanche convívio, desta vez oferecido e confeccionado pelas crianças, auxiliar e educadora da sala 5.

Este intercâmbio de gerações, cujo objectivo é promover a criatividade e convívio entre os participantes, onde se partilham vivências e experiências acumuladas, e que funcionam como um pólo dinamizador de múltiplas actividades lúdicas, formativas e culturais, pretende, também, eliminar os estereótipos e alguns preconceitos que ainda existem.

Assim, é intenção deste Centro Social manter e dinamizar ainda mais este tipo de “festas”, ou encontros, entre os mais novos e os mais idosos desta Instituição, alargando o seu âmbito, como disse, também a parceiros externos.
Machado Alves